Confira aqui 10 dicas para começar este ano letivo com o pé direito!

1 – Receber os alunos na porta da sala 

A primeira impressão não vem de hoje e é uma aliada. Os alunos se sentirão mais acolhidos e confortáveis no primeiro dia de aula com esta atitude. Além disso, o(a) professor(a), pode utilizar a lousa para deixar uma mensagem de motivação e boas vindas, ou no caso dos alunos não alfabetizados, utilizar de imagens ou desenhos, que façam parte de uma história de boas-vindas, de uma cantiga, um poema, enfim… Use da sua criatividade. Gestos autênticos conquistam os(as) alunos(as).
Uma ideia criativa que repercutiu muito nas mídias, que mostra uma professora cumprimentando os alunos, de forma criativa e única, cada aluno tem seu cumprimento! Veja o vídeo: 👇😱🙌

Lembrando que, são dicas para te inspirar, o gesto demonstrado pela professora, sabemos que está em um contexto de poucos alunos na sala de aula, a professora provavelmente tem facilidade em memorizar os cumprimentos, etc. Um simples gesto pode ser muito significativo para seus alunos. 

2 – Fale sobre você

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É importante que os alunos te conheçam , isto o aproxima de você. Fale sobre seu trabalho, suas motivações, propósitos, demonstre que está comprometido(a) com eles(as). Ainda com a Educação Infantil, é possível se apresentar a eles e falar sobre o tempo deles com você. Eles sentirão seu comprometimento. Se possível, torne este momento mais flexível, reunindo os alunos em círculo, em outro ambiente da escola, enfim, crie um momento que propício para sua apresentação.

3 – Permita que os alunos se conheçam

Além da apresentação tradicional, é possível realizar dinâmicas para que os alunos se conheçam. Aqui estão alguns exemplos:

Brincadeira da teia de aranha: em círculo, um aluno começa a apresentação e passa um rolo de barbante para outro aluno, aleatório, e assim vai, até que chegue ao último e se tenha uma teia de aranha, então, para desfazê-la, o último aluno faz uma pergunta sobre si mesmo, sobre algo dito em sua apresentação e o colega que conseguir responder corretamente recebe o barbante e assim vai, até que chegue ao último e a teia esteja desfeita. A brincadeira estabelece um elo entre os alunos, além de proporcionar que se conheçam melhor, e pode também ter o professor como participante. Os detalhes são adaptáveis a faixa etária e contexto da sala, assim como as atividades também. Aqui estão algumas variações da brincadeira:

Apresentação com gesto: também em círculo, os alunos se apresentarão falando um pouco sobre si mesmos e terminando a apresentação com um gesto (palmas, tchau, estalos, movimentos corporais), e então, a sala toda devolve o cumprimento. Todos apresentados, é possível brincar com os cumprimentos. Por exemplo, o professor anda pelo círculo e escolhe um aluno, seus colegas deverão lembrar seu cumprimento e repeti-lo, e assim segue.

Aqui algumas variações de dinâmicas com gestos:

Para os pequenos, também são bem vindas brincadeiras musicais para este momento:

Ou então, a dinâmica do abraço:

Enfim, são muitas as possibilidades de dinâmicas para você aplicar! Elas podem também introduzir temas de estudo e Projetos Escolares.

4 – Contrato didático

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É importante que desde o início, o(a) professor(a) construa com seus alunos(as) as regras que terão no ambiente da aula. Atenção: nada de roteiros prontos, não chegue em sala com as regras em mãos, provavelmente, seus alunos(as) não irão respeitá-las, pois não verão sentido nelas. Apresente-as aos poucos e as justifique. Exemplo: 2º dia de aula, falar com os alunos sobre participação na aula, incentivá-los a participar mas explicar que a fala é de um por vez, que isso é respeito com o colega, que eles não gostariam de ser interrompidos em sua fala, enfim… dê fundamento, permita que eles aceitem a regra, para partir para próxima. Em casos atípicos que podem envolver um regra de convivência, intervir e deixar claro que aquilo não é legal e que não ocorrerá mais, pois é uma regra a ser seguida e violá-la tem consequências para toda sala, pois atrapalha a todos… enfim. Use o diálogo com os alunos. O(a) professor(a) que tem autoridade, é muito mais feliz em seu trabalho e também eficaz do que o(a) professor(a) autoritário(a). 

5 – Sondagem

A sondagem é uma importante ferramenta para iniciar o trabalho educacional. Persiste em atividades (escritas, práticas, individuais ou grupais) para investigar o aprendizado dos(as) alunos(as), para que o Planejamento tenha um ponto de partida. Normalmente, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o foco do diagnóstico é a escrita e a leitura, então, aqui algumas dicas: 

6 – Escreva promessas

Isso mesmo, esta é uma forma de comprometimento com os alunos, e eles podem se comprometer também com seu aprendizado e seu(sua) professor(a). Apresentada a ideia, você pode deixar suas promessas de ajudá-los quando em dúvida, de ser paciente com suas dificuldades, etc, e também registrá-las é claro, escrevendo-as, e então, pedir a seus alunos que se comprometam a seguir seu contrato, que prometam se dedicar e etc. Um compromisso selado e registrado vale muito, você pode ser cobrada pelos(as) alunos(as), e também cobrá-los!

7 – Inovar no clássico “Como foram suas férias?”

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Através da escrita, do desenho, de forma oral… O retorno as aulas sempre relembra as Férias. E a mesmice pode trazer textos genéricos, como “eu gostei das minhas férias, foi legal, eu brinquei muito, fim”, que não exploram a capacidade criativa do aluno, e não permitem ao professor conhecê-lo mais. Então, uma dica é ser mais objetivo na proposta, seja ela desenho ou escrita, faça uma pergunta direta e aberta aos alunos, por exemplo: “Qual foi a pessoa mais importante das suas férias?” e orientá-los a descrever ou desenhar momentos com esta pessoa, como ela é, o que sente quando está com ela, quando estará com ela novamente, enfim. Dê uma luz para que os(as) alunos(as) tenham mais foco e possam ser mais criativos. 

8 – Não inove apenas na volta às aulas

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Os alunos precisam de emoções, descobertas, motivação e atividades diversificadas o ano todo. O Planejamento não é fácil, a rotina escolar não é leve, mas se comprometa com si mesmo(a) a inovar pelo menos 1 vez por semana. Nos entendemos como é massante ouvir e ouvir alguém falar, numa palestra sem atrativos, numa reunião previsível, enfim, no cenário das respostas rápidas dos smartphones, tablets e todas as outras parafernalhas eletrônicas que seu aluno pode ter, prender sua atenção com uma aula comum não parece uma ideia de sucesso… Dessa forma, suas aulas serão menos previsíveis, mais interessantes, você conquistará seus(suas) alunos(as). Você não precisa gastar para inovar, pode reciclar, pode produzir algo com os alunos, utilizar um espaço diferente da escola, utilizar TV, rádio, mudar a disposição das carteiras na sala (colocá-los em círculo, por exemplo). Nenhuma lembrancinha de datas comemorativas com que você pode gasta tempo e dinheiro é mais significativa do que uma aula diferente e produtiva.

9 – Aproveite os momentos com seus alunos

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Os(as) alunos(as) não conseguirão se sentir a vontade se você não estiver. Eles(as) tem uma percepção muito grande de como você está se sentindo, então, se estiver nervoso com o 1º dia de aula, o cheiro do seu medo será sentido. Sim, o(a) professor(a) inseguro(a) na mão dos(as) alunos(as) pode sofrer… Então, relaxe, acredite em você. Você estudou pra estar ali, você se preparou, você se importa com seus alunos, do contrário, não estaria lendo este artigo… procurando amparo… preparando um início legal de ano letivo pra sua sala. 

10 – Nunca pare de motivar seus alunos, nem a si mesmo

Como eu já disse, você deve confiar em si e se motivar, pois nem sempre as pessoas perceberão sua necessidade de forças pra continuar, e nem sempre estarão dispostas a te doar força… Acredite em você. Acredite nos(as) seus(suas) alunos(as), e eu tenho certeza que estabelecerão um elo de muito aprendizado e sucesso! É uma característica muito notável nesta profissão, tida por muitos(as) profissionais “por amor”,  essa doação, esse abraçar o mundo e não se abraçar, que  pode ser destrutiva. Seja um(a) professor(a) “com amor”, pelo seu trabalho, mas também por si mesmo. 

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